terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Pinheiro

Pinheiro é o nome comum das árvores pertencentes à divisão Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospérmicas. Este artigo se refere apenas às plantas do género Pinus, da família Pinaceae.
São nativos, na sua maioria, do Hemisfério Norte. Na Eurásia, eles ocorrem desde Portugal e leste da Escócia até ao extremo oriental da Rússia, Japão e norte de África.  Os pinheiros são também plantados extensivamente em muitas partes do Hemisfério Sul.
Os pinheiros são plantas perenes e também produzem resinosos. A casca da maioria dos pinheiros é grossa e escamosa. Os brotos são produzidos em inflorescências regulares, que de fato são uma espiral muito apertada aparentando um anel de brotos que surgem do mesmo ponto. Muitos pinheiros são uninodal, produzindo apenas um verticilo de brotos por ano, (de rebentos no início da época de floração), mas outros são multinodal, produzindo dois ou mais verticilos de ramos por ano. Na primavera os brotos são denominados "velas" porque de cor mais clara, apontam para cima e depois escurecem e arrepiam. Estas "velas" servem para avaliar o estado nutricional das plantas.
Azevinho

azevinho (Ilex aquifolium), também chamado azevimazevinheiropau-azevim e sombra-de-azevim, é um arbusto de folha persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, bagas, azinhas ou enzinhas.
É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1 500 metros de altitude.
O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns pés chegam a formar autênticas árvores. Pode viver 100 anos ou mais.
As folhas alternas, inteiras, possuem um pecíolo curto e um limbo de 5 a 7 cm de comprimento, coreáceo, de forma geral ovalada e bordo ondulado e espinhoso, por vezes liso em indivíduos idosos. De um verde brilhante escuro na face superior, mais claras na face inferior, possuem espinhos afiados. As folhas persistem em geral três anos. A casca do tronco é cinzenta clara e lisa. Existem também azevinhos com folhas bicolores ou variegadas, geralmente verde e branco ou verde e creme (ver foto ao lado).

É uma espécie dióica (indivíduos masculinos e femininos distintos). Tem flores brancas, de pequena dimensão (cerca de 6 milímetros de diâmetro).

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Castanheiro

Castanheiro, (Castanea sativa) é uma árvore de grande porte, muito abundante no interior norte e centro de Portugal, cujo fruto (ouriço) contém a castanha, que formou, juntamente com o trigo, cevada e centeio, a base da alimentação em Portugal até ao século XVII. No sul é rara, apenas aparecendo em áreas muito elevadas como a Serra de São Mamede (Marvão).
O castanheiro produz também madeira de excelente qualidade, o castanho, muito usada no passado na construção em Portugal, nomeadamente na região norte do país. É ainda hoje muito utilizada em mobília e decoração interior. Desde tempos remotos que é conhecida na Península Ibérica.
Alberto Sampaio, referindo-se à alimentação do camponês nortenho na Idade Média, diz: «Os frutos, sobretudo as castanhas, encontravam-se num dia ou noutro na mesa do lavrador». As castanhas menores e tocadas pelos bichos serviam de ração para porcos. A partir da Idade Média, a introdução do pinheiro-bravo (Pinus pinaster) foi um dos grandes responsáveis pelo recuo desta espécie, bem como do carvalho. Mais tarde, a introdução do milho e da batata fizeram a castanha perder a importância que tinha na alimentação da população.
Hoje, a castanha está intimamente ligada às comemorações de São Martinho e ao Magusto, sendo consumida durante o outono, normalmente assada ou cozida. Apesar de a planta se encontrar em declínio, devido à concorrência de outras espécies florestais, à doença da tinta e ao abandono dos campos, o seu fruto ainda é uma exportação agrícola portuguesa importante (aproximadamente 4% da produção mundial).
Atualmente os concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços, na província de Trás-os-Montes são os maiores produtores de castanha, e embora este fruto não seja, nos dias de hoje, a base da alimentação da população transmontana, é uma enorme fonte de rendimento em termos monetários.
A um conjunto de castanheiros chama-se souto, soito ou castinçal.

Azinheira

As azinheiras (Quercus ilex) são árvores que chegam a medir até 10 metros de altura. Pertencem à família das fagáceas. Possuem folhas ligeiramente espinhosas nos espécimes adultos, flores masculinas em amentos, as femininas em panículas e frutos ovóides, revestidos, em parte, por escamas.
Nativas da região Mediterrânica da Europa e Norte da África, a sua madeira é dura e resistente à putrefação, sendo largamente utilizada, desde a antiguidade até os dias atuais, na construção de habitações (vigas e pilares), embarcações, barris para envelhecimento de vinhos e na fabricação de ferramentas. Ainda hoje, a sua madeira é utilizada como lenha e na fabricação de carvão, que continua sendo uma importante fonte de combustível doméstico em muitas regiões Ibéricas.
Esta árvore é muito abundante em Portugal, formando extensos montados chamados montados de azinhos.Em certas situações de temperatura alta e secura extremas, associada a outros arbustos, forma um matagal que constitui a única protecção do solo.
A azinheira é uma das poucas árvores que, por ser valiosa, tem uma protecção em Portugal (Decreto-Lei n.º 169/2001).

Sobreiro


sobreirosobrosobreira ou chaparro (Quercus suber) é uma árvore da família do carvalho, cultivada no sul da Europa e a partir da qual se extrai a cortiça. O sobreiro é, juntamente com o Pinheiro-bravo, uma das espécies de árvores mais predominante em Portugal, sendo mais comum no Alentejo litoral e serras Algarvias.
É devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos. A extração da cortiça não é (em termos gerais) prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de "casca" (suber) com idêntica espessura a cada 9 anos. Pode ter até 20 metros mas normalmente terá 15 metros.
O sobreiro faz parte da vegetação natural da Península Ibérica, sendo espontâneo em muitos locais de Portugal e Espanha, onde constituía, antes da acção do Homem, frondosas florestas em associação com outras espécies, nomeadamente do género Quercus.
A finalidade da cortiça é o fabrico de isolantes térmicos, tecido de cortiça (vestuário, acessórios como malas, bolsas, carteiras e sapatos), materiais de isolamento sonoro de aplicação variada e ainda indústria aeronáutica, automobilística e até aeroespacial, mas sobretudo é utilizada na produção de rolhas para engarrafamento de vinhos e outros líquidos. 
Os montados são sistemas agro-silvo-pastoris e um dos exemplos de sistemas tradicionais sustentáveis de uso no solo da Europa. Representam uma área de aproximadamente 1,2 Mha, a maior parte na região do Alentejo, no sul de Portugal. O valor económico dos montados deve-se, essencialmente, à produção de cortiça, estando a sua importância cultural relacionada com o papel que têm na conservação da biodiversidade e valores históricos como o registo de sistemas sociais e agrícolas tradicionais. Desde o século XIV, que Portugal já exportava cortiça para o Reino Unido e Flandres. A gestão tradicional dos Montados permite combinar dois objectivos importantes a produção agro-pastoril e conservação do ecossistema. Além da cortiça, o sobreiro dá o fruto que é a bolota, também conhecida por lande ou ainda (mais correctamente) glande, que serve para alimentar as varas do porco preto alentejano,  do qual se faz o além de enchidos o presunto ibérico ou presunto de pata negra.

Carvalho


Carvalho é a designação comum das cerca de seiscentas espécies de árvores do género Quercus da família Fagaceaee de outros géneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui tanto espécies caducas como perenes que se estendem desde latitudes altas até à Ásia tropical e a América. Em geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para o norte e as de folha persistente para o sul. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas ou landes.


Algumas espécies mais comuns :
Por vezes, é difícil identificar as diversas espécies pois estas formam híbridos entre si.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016


23 de novembro - Dia da Floresta Autóctone

Este dia foi estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se simultaneamente como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal e Espanha para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, alternativo ao Dia Mundial da Floresta, dia 21 de março, que foi criado inicialmente para os países do Norte da Europa.
A plantação de árvores na Primavera em Portugal apresenta, frequentemente, um baixo sucesso associado ao aumento das temperaturas e redução das chuvas que se faz sentir com a proximidade do Verão. Novembro é a época ideal para plantar árvores de espécies autóctones. Uma sugestão adicional: em março, Dia Internacional das Florestas, aproveite para verificar se as jovens árvores necessitam de rega.
Cerca de 38% do território continental português é constituído por área florestal, representando uma mais valia efetiva na conservação da Natureza e da biodiversidade na produção de oxigénio, na fixação de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono), proteção do solo e manutenção do regime hídrico.
A floresta que é constituída por árvores de espécies originárias do nosso território que estão adaptadas ao nosso clima, tais como: os carvalhos, os sobreiros e as azinheiras, os castanheiros, os medronheiros, os azereiros, os loureiros, os azevinhos
A floresta autóctone portuguesa é formada por árvores de crescimento tipicamente mais lento do que as espécies de árvores introduzidas, mas que adquiriram a capacidade de melhor resistir a longos períodos de seca com temperaturas elevadas e intercalados por chuvas relativamente intensas.São florestas também resilientes aos incêndios, que fustigam regularmente os territórios do sul da Europa.
A participação e a colaboração de todos é fundamental para que a nossa floresta autóctone esteja cada vez mais protegida. E todos poderemos contribuir para a preservação e expansão das nossas espécies indígenas, bastará que cada um de nós recolha algumas sementes, faça-as germinar e plante num terreno das imediações para que a floresta portuguesa retome cada vez mais o lugar que já ocupou no passado e constitua um espaço de salvaguarda da nossa biodiversidade.

Fontes: Quercus e Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

sábado, 5 de março de 2016

CRIAÇÃO DE LOGÓTIPOS

Além do logótipo que já consta na nossa página do facebook, o qual foi o selecionado como logótipo oficial, apresentamos de seguida os outros logótipos que foram a concurso.









terça-feira, 26 de janeiro de 2016

DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 26 de janeiro


“É preciso criar novos modelos de desenvolvimento sustentável para que as pequenas ações tomadas por cada pessoa tenham repercussão global no meio ambiente, de forma positiva.”

A educação ambiental aparece formalmente como tema no ano de 1972 com a Declaração de Estocolmo.
Dado que a civilização, a industrialização e a ambição desmedida do Homem tinham levado à extinção de centenas de espécies da flora e da fauna, decidiu criar-se esta iniciativa para evitar que a atitude das pessoas afetem o planeta.
Em primeiro lugar, importa saber o que é educação ambiental.
A educação ambiental, basicamente, baseia-se em dois procedimentos. 
O primeiro refere-se a como o meio ambiente interage entre si, com os seus ecossistemas, a importância da atmosfera, da água, do solo, dos diversos contextos naturais, além do comportamento das comunidades.
O segundo refere-se à interação existente entre o meio ambiente e o Homem, a influências das atividades humanas nos ecossistemas, como o Homem faz uso dos recursos proporcionados pela Natureza, com o fim de promover o desenvolvimento sustentável.
Assim, pode dizer-se que a educação ambiental é um procedimento que tem como principal finalidade gerar consciências na população sobre a problemática ambiental, além de demonstrar a necessidade de participar no esforço de conservar e proteger o ecossistema.
Atualmente, busca-se o ensino a partir da própria natureza, transformando-a num recurso educativo que permita melhorar e apreciar o meio ambiente. É indispensável ter a consciência de que a natureza não é uma fonte inesgotável de recursos a nosso serviço, ao contrário, é um ecossistema frágil que tem suas próprias exigências e o qual devemos cuidar para o nosso próprio bem e sobrevivência.

Obs.: Texto construído com base em informação avulsa retirada da net.